5 passos para estruturar o GRO/PGR

A princípio, elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR de qualidade exige que o(s) profissional(ais) envolvidos sigam alguns passos simples, mas com consistência. Tendo em mente a execução ordenada e organizada de cada um deles, o trabalho será muito mais eficiente e entregará valor à organização atendida. Vamos a eles!

 

Passo nº 1: Mapear processos e as atividades/operações de cada um deles.

Mas o que isso tem a ver com elaborar um PGR? Simplesmente tudo! Sem um mapeamento de processos que disponho até o nível das operações realizadas, você irá entregar um trabalho genérico e sem efetividade para estabelecimento de controles efetivos e consequentemente não agregará valor à organização.

 

Passo nº 2: Fazer uma boa divisão de Grupos Homogêneos/Similares de Exposição

Essa etapa requer uma grande capacidade de correção dos processos e atividades mapeados no Passo nº 1 com o que se chama trabalho prescrito e os respectivos cargos/funções existentes na organização. Não é simplesmente dividir por setor ou dividir por função para facilitar. É estudar as exposições preliminarmente e desenhar os grupos da organização. Esse trabalho poderá ser aperfeiçoado/ajustado depois da conclusão do Passo 4.

 

Passo nº 3: Identificar perigos e seus respectivos danos potenciais

Partindo da premissa que os Passo 1 e 2 foram devidamente cumpridos, cabe agora identificar os perigos sejam eles de natureza física, química, biológica, ergonômica e de acidentes. Não há um padrão de nomenclatura para utilizar e a organização ou você pode propor um, mas uma dica é usar as tabelas de fatores de risco dos manuais do e-social como um guia inicial, ajudará na correspondência e minimização de retrabalhos de conversão de nomenclatura posteriores. Os danos se vinculam aos perigos, os perigos se vinculam às atividades, e estas por sua vez aos processos.

 

Passo nº 4: Avaliar os riscos

Agora é o momento de mapear quais riscos se vinculam aos perigos mencionados (um ou mais riscos podem estar vinculados ao mesmo perigo) e avaliar quali-quantitativamente cada um deles. Para tanto sugere-se a utilização de metodologias que conjuguem probabilidade (chance de acontecer) com severidade (magnitude do evento) e enquadrar os resultados em categorias de riscos. Essa lógica é muito importante para definir a prioridade na execução das ações do plano do Passo 5. Saiba mais sobre mapeamento dos perigos e avaliação dos riscos neste conteúdo exclusivo!

 

Passo nº 5: Estabelecer um plano de ação

Logo depois, elabore o plano de ação, utilizando a metodologia 5W2H, com ações claras, objetivas e em tempo verbal no infinitivo (terminados em ar, er ou ir). 

O plano também precisa levar em consideração o grau dos riscos avaliados, no momento da definição de prazos. O que é mais crítico precisa ser feito primeiro do que é menos crítico. 

Pronto! Enfim o seu Programa de Gerenciamento de Riscos tem tudo para ser uma ferramenta que lhe ajudará a mapear as oportunidades e propiciar o gerenciamento de riscos ocupacionais de maneira efetiva, entregando valor a organização que você atuar!

Alexandre Golfetto

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