Elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR de qualidade é um trabalho que despende uma significativa quantidade de empenho e horas de trabalho para que de fato se obtenham informações e conhecimentos relevantes acerca da exposição dos trabalhadores de uma organização. Mas afinal, o que se ganha com isso?
Em um sistema de gestão de saúde e segurança, o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR é uma ferramenta de diagnóstico, é o instrumento que permitirá a materialização da Gestão de Riscos Ocupacionais – GRO. Ter um bom diagnóstico, lhe dá a oportunidade de fazer gestão baseada em informações e conhecimento. Em última análise, objetivamente você pode:
-Saber as atividades de maior risco;
-Verificar qual o grupo de trabalhadores expostos à riscos mais relevantes,
-Comparar áreas distintas entre si por grau de risco.
-Categorizar os riscos de um organização
-Verificar as lacunas de adequação de medidas de controle;
Estas e outras inúmeras informações são base para uma boa tomada de decisão. Por meio do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO você pode tomar decisões em relação a priorização de processos a serem implantados, investimentos a serem feitos e outras medidas a serem adotadas, todas embasadas em argumentação objetiva amparada em fatos e dados.
Pode também estabelecer planos de ação estratégicos de curto, médio e longo prazos em toda organização para redução ou eliminação de grau de risco baseados em programas estruturados e com reduções de riscos ao longo dos anos, sabendo os “por quês” dos avanços obtidos.
Essa é a linguagem de planejamento que o mundo corporativo usa, e essa lógica deve ser usada também para a gestão das áreas de saúde e segurança, de modo a permitir que você seja uma ator do processo de tomada de decisão na sua empresa e não um mero espectador.
Um bom PGR não é uma pilha de papel com planilhas “feita para inglês ver”, ou com viés de atendimento da legislação. É um instrumento de gestão. Uma grande bússola para dar o rumo e orientar a tomada de decisão da organização.